Instalação audiovisual com projeção de 4 x 2,5 metros e sistema interativo acionado por sensores de presença. Através de uma combinação de palavras e frases, aciona mídias diversas a respeito do assunto. Durante a exposição, o público poderá interagir deixando objetos ou registros escritos manualmente em calendários de bolso, que deverão ser depositados em caixas espalhadas em frente à tela. Estes registros servirão para o desdobramento do projeto, que é a formação de um banco de dados sobre o tema.
A forma de trabalhar e conceber nossos trabalhos vem mudando bastante. O conceito da colaboração, por exemplo, tem sido fundamental para acessarmos lugares antes impensados. Não queremos fazer um Almanaque de nossas perdas e fracassos, mas oferecer um ambiente que possibilite a reflexão, o diálogo e a troca no âmbito das decepções. O erro é fundamental no caminho de qualquer um de nós. A instalação, então, tem o propósito de estimular as pessoas a contribuir com suas perdas, fracassos e transformações, deixando objetos, escrevendo ou até mesmo conversando umas com as outras no espaço da exibição. Estes registros serão pouco a pouco agregados num escopo maior, que deve passar pela internet até assumir uma forma definitiva - que ainda não sabemos qual é. Primeiro, vamos tentar entender a polifonia e o escopo geral das perdas, fracassos e transformações na visão dos visitantes. Só então nos consideraremos aptos a formatar alguma evolução da idéia.
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